Imagina-se a colocar
conscientemente um detergente nocivo nos seus olhos?
Este é o paradoxo dos
conservantes!
Este site contém infomações de ordem geral sobre os riscos criados pelos
conservantes oculares nos colirios, cremes e geles oftálmicos.
Ele não se destina a substituir o conselho médico nem a modificar o
curso de um tratamento.
Se ainda não colocou
nenhum tipo de detergente nos seus olhos, provavelmente irá fazê-lo no
caso de precisar de utilizar um dos seguintes produtos: antibiótico,
anti-histaminico, anti-inflamatório, anti-fungíco, anti-glaucoma,
hidratantes ou quaisquer outras gotas para aliviar a alergia/inflamação
dos olhos.
Os culpados: os
conservantes, usualmente utilizados nas gotas para os olhos, tal como
Cloreto de Benzalcónio (também conhecido como BAK ou BAC), timerosal,
etc…
As embalagens para as
gotas oculares têm tido como objectivo possibilitar a sua utilização e
armazenamento por várias semanas ou meses, incluindo a sua duração em
ambientes bastante adversos (e.g., bolsos, malas, porta-luvas, malas de
viagem, etc.) tornando-os susceptíveis de serem expostos a micróbios (vírus,
bactérias, e fungos).
O método tradicional de
proteger o produto contra a contaminação é através da utilização de
conservantes, os quais estão presentes em grande parte das gotas
oculares, sendo extremamente difícil evitá-los.
Os conservantes também
têm sido adicionados aos geles, o que considerando o tempo de duração
destes produtos nos olhos, maior o cuidado a ter sobre as consequências
negativas dos conservantes nos olhos.
De facto, os
conservantes têm consequências negativas, bem documentadas e graves,
para as córneas quando utilizados frequentemente.
A utilização frequente
de conservantes tende a enfraquecer a membrana exterior da córnea (epitélio
da córnea) tornando-o cada vez mais frágil. Logo, pessoas que sofram de
ulcerações oculares, epiteliopatias, olhos secos e patologias da
superfície ocular não devem nunca utilizar conservantes. Contudo, muitas
das vezes não têm alternativas…
De qualquer modo, muitas
pessoas (mesmo sem as patologias acima referidas) desenvolvem uma hiper
sensibilidade aos conservantes utilizados nas embalagens das gotas, como
por exemplo o Cloreto de Benzalcónio, o que acaba por impedir de
utilizar a maior parte das gotas disponíveis no mercado.
O facto é que as
empresas farmacêuticas ao tentar resolver o problema da contaminação das
embalagens criaram um outro problema que consiste na toxidade dos
conservantes, problema este bem conhecido e documentado há décadas.
Em medicina a primeira regra deve
continuar a ser primum non nocere (primeiro não fazer mal) mas
infelizmente esta não em sido aplicada no que concerne aos conservantes.
Mas existem alternativas a
conservar as gotas oculares com detergentes tóxicos, incluindo as
embalagens unidose que se utilizadas correctamente diminuem o risco de
contaminação de micróbios ou embalagens especiais que previnem a
contaminação porque eliminam a exposição das embalagens ao ar ou a
outros factores nocivos.
No entanto, algumas
empresas farmacêuticas não deram os passos necessários para resolver
este problema, alegadamente por razões de carácter comercial e
financeiro. Por exemplo, um dos argumentos utilizados por algumas
empresas sobre a utilização de unidoses é que isso aumentaria os custos
do produto, afectando negativamente as vendas.
Quanto é que os olhos
valem para cada um de nós? Estaria disposto a pagar um pouco mais para
proteger os olhos? Não gostaria de melhorar o problema que está a tratar
em vez de o piorar a prazo?
As boas notícias?
Algumas empresas farmacêuticas têm tomado os passos necessários para
resolver este problema, através da utilização das unidoses ou embalagens
especiais. Ou seja, algumas empresas farmacêuticas reconhecem os efeitos
negativos dos conservantes como é o caso do Cloreto de Benzalcónio,
contudo outras continuam a tentar ignorar esta questão. Quem sabe porquê?
Talvez vendam mais gotas desta forma!
O essencial deste site
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portugês para facilitar a compreensão do tema.
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