Os casos de
olho seco são numerosos e podem estar associados a diferentes patologias, entre
as quais:
Doenças
auto-imunes:
-
Síndroma de Goujerot-Sjögren;
-
Lúpus;
-
Artrite reumatóide;
-
Conectivite;
-
Síndroma de Stevens-Johnson;
-
Sarcoidose;
-
Doença provocada pelo transplante de medula óssea, rejeitando o
enxerto e
contaminado o sangue.
Danos
neurológicos (impacto oftalmológico da secção do nervo trigémeo ou da córnea)
podem conduzir às seguintes patologias, as quais por sua vez podem provocar
secura ocular:
-
Neurodistrofia/neurotrofia/neuropathia
do nervo trigémeo (acidente, cirurgia, medicamentos, etc...);
-
Diabetes Mellitus;
neuropatia diabética;
-
Herpes (queratite herpetica);
-
Perda de sensibilidade da córnea post-LASIK ou outra cirurgia
refractiva.
Patologias
que afectam as pálpebras:
-
Meibomite / Blefarite;
-
Acne Rosácea;
-
Dermite Seborreica;
-
Ectropio.
Alterações
traumáticas do:
-
Canal lacrimal (queimadura, cicatrizes quelóides);
-
Olho e da superfície da córnea (astigmatismo irregular).
Infecções
oculares:
Problemas
hormonais :
-
Menopausa;
-
Hipertiroidismo.
Carências
Uso
prolongado de lentes de contacto
Uso de
medicamentos:
Atenção!
Não cessar nenhuma terapia com base em algum destes medicamentos no caso de
constatar alguma secura ocular sem falar com o médico. Contudo, é bastante
importante que comunique aos seus médicos os sintomas e os medicamentos que está
a tomar, a fim de permitir uma melhor e maior informação para a tomada de
decisão sobre os benefícios e inconvenientes de cada medicamento para o seu
caso.
Existe uma
lista extensa de medicamentos que podem provocar ou acentuar a secura ocular,
tais como:
-
Certos medicamentos diuréticos;
-
B-Bloqueantes;
-
Antishistaminicos;
-
Soníferos;
-
Psicotrópicos;
-
Antidepressivos;
-
Benzodiazépinas
como o Valium;
-
Medicamentos que contenham atropina;
-
Hipotensores;
-
Isotretinoina;
-
Opiáceos como a
morfina.
Devemos também mencionar que alguns
conservantes (e nomeadamente o cloreto de benzalcónio são
responsáveis da agravação ou aparição
de secura ocular. É portanto fundamental que os
laboratórios e oftalmologistas sejam alertados contra esses conservantes. Muitos
oftalmologistas prescrevem colírios contendo esses conservantes a pacientes que
sofrem de patologias crónicas da superfície, como a secura ocular, quando não
existe a menor dúvida da toxicidade dessas substâncias, sendo incompreensível
que muitas novas moléculas susceptíveis de ajudar algumas destas patologias (ex:
anti-alérgicos como o Opatanol) não existam em unidoses sem conservantes.
Outras
causas:
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