Keratos - Associação Europeia sobre patologias da superfície ocular e disfunções do sistema lacrimal    Afficher en Français  Display in English   Acesso ao site em Portugês
Logo: Keratos - Revenir au site, Back to site
Actualidades
Apresentação da Associação
Secura Ocular
Definição
Categorias
Causas
Consequências
Tratamentos
Conselhos
Pesquisa
Patologias
Alergias Oculares
Deficiências Invisíveis
Testemunhos
Centros de Interesse
Acções e Projectos
Contactos et Links
Glossário e Esquemas
 

Conservem os nossos Olhos não as Gotas!

 

 

 

 


      

 

Secura Ocular: Definição

 

A definição deste “mal” é por si mesmo causa de complicações, sobre a qual por vezes não existe consenso entre os autores. Tal revela também que o mecanismo que está na origem do olho seco é ainda pouco conhecido e sem dúvida insuficientemente pesquisado. O próprio nome dado a este mal revela divergências e insuficiências: olho seco, queratite seca, xeroftalmia, secura ocular. Todavia, apresentamos algumas das definições que nos parecem mais adequadas:

"A superfície ocular, as glândulas lacrimais principais e acessórias, as glândulas do meibomius e as conexões neurais que se inter conectam formam uma unidade funcional que deve justamente funcionar em conjunto. A disfunção de uma destas estruturas reflecte-se assim na inadequação do volume e/ou da composição lacrimal necessária à reparação dos numerosos danos provocados pelas múltiplas agressões às quais os olhos são constantemente submetidos, que incluem a acção de microorganismos ou mesmo a acção de pestanejar” (Stern e Al).

Segundo Murube (célebre oftalmologista espanhol), a definição mais precisa da síndroma de olho seco é que consiste em "um desajuste entre a qualidade ou a composição das lágrimas e as necessidades da superfície ocular”. O autor sugere a substituição da expressão “olho seco” por “disfunção lacrimal”.

Segundo outros autores trata-se de uma "perturbação associada a uma deficiência da produção lacrimal e/ou excesso da evaporação que causam “desconforto” ocular e danos em particular na superfície inter palpebral (Lemp e Al). Ao que outros autores acrescentam que os danos oculares podem estender-se para além da superfície inter palpebral em direcção da zona superior do globo e que apenas a instabilidade lacrimal basta para estabelecer o diagnóstico do olho seco, mesmo na ausência de danos oculares.  

Recentemente, um painel de especialistas deste campo da oftalomogia decidiu rebaptisar a secura ocular ou o termo mais usual de olhos secos (dry eye) por DTS ou dysfunctional tear syndrome (que ainda não tem tradução em português mais que poderia ser sindroma de disfunção lacrimal). Curiosamente este termo é bastante próximo do termo, que nós próprios (associação Keratos) utilizávamos mais de um ano e meio! Prova que lemos os bons autores e que não dizemos apenas asneiras ;-)

Na realidade, este novo termo não cobre todos os aspectos da "secura ocular" e nomeadamente os aspectos neurológicos e palpebrais (apenas engoba as glândulas que situam nas palpebras). Neste contexto a dificuldade de baptisar revela seguramente a complexidade da questão. Todavia, esta definição e terminologia empregue, permite de uma noção importante do olho seco, qui frequentemente  não resulta apenas de uma diminuição da quantidade de lágrimas mais sobretudo de lágriams de má qualidade, fragéis, por vezes inflamatórias, irritantes e tóxicas, que accentuant a dôr e a évaporação.

Em conclusão, agora que este sindroma horrivél está um pouco melhor definido, esperemos também que seja melhor estudado, considerado e sobretudo tratado.

 

 

Go to International Home - Afficher accueil international

  copyright © Keratos 2005-2007