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Patologias Palpebrais

Secura de origem palpebral: Disfunções da meibomius e anormalidades palpebrais

Os termos das disfunções palpebrais são agrupados em patologias muito diferentes entre si que, contudo apresentam algumas relações e têm algumas implicações terapêuticas similares.

A disfunção da glândula meibomius é um dos aspectos que as disfunções/anormalidades da pálpebra têm em comum, a qual é também uma característica de outras patologias oculares. As situações mais graves, mas também raras, são a ulceração que pode provocar uma perda de visão mais ou menos importante.

Como para as disfunções lacrimais o espectro das consequências é muito vasto. A disfunção da meibomius afecta a camada lipidica das lágrimas. Em algumas situações, esta camada forma uma acumulação oleosa, as lipases, que conduzem à obstrução das glândulas meibomius, provocando uma acidificação das acumulações e por vezes induzem mesmo a uma toxicidade só pela presença de bactérias. Esta disfunção pode ser uma consequência de certas securas oculares, nas quais existe um desequilíbrio na camada lipídica das lágrimas, sendo estas incapazes de defender convenientemente a superfície ocular.

 

São patologias frequentes mas muitas vezes órfãs de tratamento e de medicamentos. Actualmente, é sobretudo a doxyciclina e por vezes uma terapia baseada em antibióticos que possibilita limitar o impacto destas patologias, que geralmente são crónicas.

Meibomite: Consiste numa inflamação das glândulas, a qual pode existir no quadro de numerosas patologias oculares e das pálpebras. Na maioria dos casos as glândulas têm tendência a se obstruírem devido a uma hipo secreção e a sua palpação permite retirar um líquido oleoso. De facto, as acumulações criam as lipases bacterianas que libertam os ácidos gordos que alteram as propriedades fisicoquimicas do filme lacrimal. Este pode facilmente ficar irregularmente gordo, espumoso podendo provocar a interrupção do filme lacrimal mais facilmente o que provoca um sindroma de secura ocular. Tal como para a blefarite existe uma inflamação localizada ou difusa do rebordo livre com telangiectasias (dilatação de pequenos vasos) à volta dos orifícios das glândulas de meibomius.

Blefarite anterior e Blefarite posterior: Blefarite significa a inflamação das pálpebras. A blefarite é uma das doenças mais conhecidas do olho externo, atacando a borda das pálpebras, as pestanas e as glândulas do meibomius.

Existem vários tipos de blefarites, as quais se pode sistematizar segundo a:

Etiologia: alérgica, fúngica, herpética, seborreica, viral, parasitária, estafilocócica, relacionada à disfunção da meibomius dentro da roácea;

Localização: Anteriores no caso de afectar as pestanas e a parte exterior, ou Posteriores se atacarem as glândulas meibomius e a rebordo livre) etc…

Na blefarite anterior os sintomas são um bordo das pálpebras vermelho (telangiectasies); as escamas e crostas gordurosas aparecem na base das pestanas.

A blefarite posterior tem consequenciais ao nível da superfície ocular. As pálpebras são muitas vezes cobertas de crostas causadas pelas substâncias gordurosas segregadas pelas glândulas das pálpebras. Existe também uma sensação de irritação ou de corpo estranho no olho. A blefarite crónica não tem cura e pode provocar secura ocular, infecção da córnea, meibomite, ulceração do  rebordo livre, calaza, terçol, etc. Dermite sebhorréique

Dermite Seborreica: Trata-se de uma doença de pele que se manifesta por vermelhões e escamas predominantemente na cara (cabelo, pestanas e sobrancelhas) que pode afectar o olho originando uma disfunção da meibomius. Caracteriza-se por erupções de placas vermelhas, cobertas de escamas gordurosas mais ou menos pruriginoso. Existem zonas tipicamente afectadas: limites do coro cabeludo, raiz das sobrancelhas, rego do nariz, lábios, concha do ouvido, dobra auricular.Apenas as consequências oculares estão no âmbito de actuação da Keratos.

fotografia de uma dermite por Dr Edouard Benois.

Rosácea & Rosácea Ocular: Doença vascular da face também conhecida como acne rosácea, a qual pode afectar o olho designando-se por rosácea ocular, que se caracteriza por erubescência paroxístico e um estado eritematotelangiectásica da face, sobre a qual aparecem lesões inflamatórias, principalmente distribuídas pelo nariz, zona médio frontal, as bocheixas e o queixo. Não existe cura para a rosácea, o aspecto ocular não está sempre presente de forma flagrante o que dificulta o diagnóstico. È de salientar que é possível não ter qualquer manifestação ocular mesmo em casos de rosácea marcada na face. Tal como referido, para as patologias anteriores apenas as consequências oculares da rosácea estão no âmbito de intervenção da Keratos. A rosácea ocular traduz-se na maior parte das vezes por uma blefarite e por uma conjuntivite, por vezes podem existir perdas visuais devido a ulcerações (em principio marginais). A complicação ocular clássica mais conhecida, mas felizmente rara, é a queratoconjuntivite flictenular que conduz a um quadro de queratite periférica.

Outras disfunções palpebrais e “problemas mecânicos”:

Outras situações relacionadas com o posicionamento das pálpebras podem conduzir a uma secura ocular mais ou menos importante que pode conduzir a erosões da córnea quer pela exposição ao ar quer pela fricção mecânica.

São exemplos a lagoftalmia, isto é, a impossibilidade de fechar totalmente a pálpebra, tais como a ectrópio, entropio e a ptosis.

Outras doenças da córnea podem, alterar a morfologia como a calaza e o terçol que constituem grossuras sobre as pálpebras podendo ressentir-se sobre a córnea.

Pode também existir um mau posicionamento das pestanas que crescem em direcção à córnea.

Todas certas alterações anatómicas podem magoar a córnea quer por fricção quer por sobre exposição ao ar. Pode conduzir à necessidade de realizar uma cirurgia correctiva.

 Chalazion       Entropion and trichiasis      ectropion    

Apresenta-se casos bastante estereotipadas: Calaza, entrópion com trichiasis e ectrópio (da directa para a esquerda, respectivamente) por Dr Edouard Benois.

 

 

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